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Prefácio para a Antologia Universal de Poesia Constellatio

 

"O poeta revela-se sempre na generosidade com que se dá aos outros".

DMG

 

"Somos uma miragem de luz na escuridão."

DMG

 

"Não se requer muita força para levantar um cabelo, não é necessária uma vista aguda para se ver o sol e a lua, nem se precisa de um grande ouvido para se escutar o ribombar do trovão".

Sun Tzu

 

Quando das palavras se constroem pontes e sobre elas fluem constelações de poemas, criam-se elos para a eternidade, palavras nascem e renascem com a poesia como via ou desvio.

 

Palavras antigas, palavras velhas, palavras novas, palavras cristalinas, transparentes, audazes, originais, usadas, gastas, precoces, tímidas, inibidas, desinibidas, introvertidas, extrovertidas, híbridas, exigentes, condensadas, inspiradas, herméticas, livres, com implosões e explosões.

 

E o que acontece? Simplesmente o verbo, simplesmente a poesia.

 

E poesia que é vida, e poesia que é mestiça, que é de cor em cor, pois não há vocábulo branco nem estética preta, nem metáfora rosa.

 

Poesia e muita verve que apela, desafia, entranha, fermenta, grita, impele, interpela, planta, revolve, regala e colhe o fruto inicial da impossibilidade da indiferença total aos poetas.

 

A poesia nasce de flor em flor na estética dos audazes, na metáfora dos atrevidos, nos ladrilhadores de palavras, no trabalho minucioso do operário comprometido com a palavra escrita.

 

E quando a poesia acontece traz consigo o mundo, um mundo que nos congrega, uma constelação de vozes convergentes ou divergentes e ondas gigantes de fraternidade universal, da verdadeira fraternidade das palavras que nos amplexa e nos enlaça.

 

Permita-nos, pois, a poesia que esta constelação de poetas estelares do universo terreno se fortaleça abraçando todos os que disseram presente a este chamamento e que continuemos tecendo sempre e eternamente o pano da vida com sólidos fios do coração.

 

Como dizia o poeta-profeta libanês Kahlil Gibran "Na verdade, falamos apenas para nós mesmos; contudo, falamos por vezes suficientemente alto para que outros nos consigam ouvir".

 

E assim a geografia microcósmica do poeta se universaliza na cosmologia da palavra escrita na diversidade.

 

Termino desejando sucessos, longa e prolífica vida ao ambicioso projeto da poesia estelar ora iniciado e em especial a sua mentora, agradecendo desde já o privilégio de dele fazer parte a partir do primeiro volume.

 

Delmar Maia Gonçalves

Delmar Maia Gonçalves

Delmar Maia Gonçalves

Coordenador Literário

Presidente do Círculo de Escritores Moçambicanos na Diáspora

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